Antes de
mais nada, apresentarei a vocês agora o meu nome fictício e o nome dos demais
participantes da nossa história para que haja um melhor entendimento. Essa
apresentação acontecerá sempre que surgirem novos integrantes, porém, meu nome,
o do meu companheiro e dos demais que estarão sempre presentes serão permanentes.
Eu: Luiza
Companheiro:
Alemão
Meu sogro: Emiliano
Meu sogro: Emiliano
Amiga que
nos apresentou: Datália
Tudo
começou em Maio de 2010. Eu morava em uma cidade vizinha a do Alemão e Datália, uma das minhas melhores amigas,
morava na mesma cidade que ele, mais precisamente no mesmo bairro e na mesma rua.
Datália era cunhada de um dos amigos de Alemão e foi através dela que o
conheci.
A primeira
vez que o vi foi numa festa de aniversário de um conhecido meu, amigo dele. Me
encantei:“Lindo, lindíssimo! Me
apaixonei, quero ele!!” disse eu empolgadíssima para a Datália. Foi quando ela
disse:“Não fica com ele não, ele é muito drogadão!”. *espanto* Aquelas
palavras foram fortíssimas, mas não sei por qual razão, não tiveram nenhum peso
naquele momento.
Ele era muito tímido e não olhava nos olhos quando conversava.
Tivemos um pequeno desentendimento quando fomos apresentados, o que me fez
ficar com um dos seus amigos para chamar a sua atenção (e deu certo)! Depois
dessa festa em que nos encontramos só fomos ter contato depois, através da rede
social. Ficamos conversando alguns dias até que combinamos de sair juntos, mas
não sozinhos.
Lembro-me como se fosse hoje o quanto ele era “mole”, o quanto
demorava pra chegar em mim (risos). Nós dois sabíamos que ia acontecer algo
entre nós, no entanto ele era altamente reservado e agia como se não quisesse.
Foi quando Datália conversou com ele e perguntou: “você não vai chegar nela
não? Ela tá super afim de você!”. Quando ela me contou essa atitude fui até
ele para puxar papo e pedir desculpa pela minha amiga quase que instantaneamente. Com apenas 5 minutos de
conversa ele me pediu licença e disse que ia ao banheiro e pediu para que eu
esperasse ali. Esperei cerca de 10 a 15 minutos e fui atrás dele: tirei-o da
fila do banheiro e disse que precisava falar com ele URGENTE. Ele me olhou meio
“cabreiro”(desconfiado, sem entender) mas foi! Não deixei que ele dissesse uma
só palavra e disparei em um tom de voz razoavelmente desesperado: “Datália me disse
tudo o que ela disse a você, me desculpe por ela! Não quero que se sinta
pressionado a ficar comigo ou a chegar em mim,
não precisa fugir de mim e me deixar esperando, podemos ser amigos!”,
foi quando para aqueles eternos segundos de felicidade ele disse: “Claro que eu
quero ficar com você, não te deixei esperando, estava na fila do banheiro e a
fila do banheiro está muito grande!!”,
novamente comecei a explicar, explicar, justificar, justificar, quando de
repente ele disse: “me da um beijo?”, olhei nos olhos dele, ainda que querendo
desviar o olhar e perguntei: “Quê??” (risos) e foi quando ele me beijou. Foi
lindo, lindo, lindíssimo!! Eu não pensava em nada naquele momento, só não
queria que aquilo acabasse. Foi diferente, não foi como com outros garotos que
eu tinha ficado. Depois do primeiro beijo e alguns minutos de conversa ele me
pediu licença para voltar para a fila do banheiro e disse que estava realmente
muito apertado. Ele foi, mas voltou rapidamente. Desse dia em diante as coisas
foram ficando cada vez mais fortes entre nós.
Descobri nele um menino
extremamente carinhoso, atencioso, amoroso, romântico, tímido, ciumento,
paciente e calmo, extremamente calmo. Ele ainda não tinha terminado o ensino
médio, trabalhava na contabilidade do pai e queria fazer “ciências contábeis”
assim que concluísse o 2º grau. Foi quando depois de 30 dias juntos, mas sem nenhuma formalidade, ele me
pediu em namoro! Esse sim foi um dia lindo!! Tudo conspirava a nosso favor: nos
víamos sempre e nos falávamos sempre.
De repente
ele começou a sumir por 3 dias, 4 dias, uma tarde inteira, uma
manhã inteira. Eu achava estranho, mas sempre acreditei nas mentiras que ele inventava.
Algumas poucas pessoas vieram me pedir pra cair fora pois ele usava droga,
pediam para eu sair enquanto era tempo. Eu nunca acreditei em ninguém, mesmo
porque ele sempre dizia: “Eu fumo maconha as vezes, mas mesmo assim nunca mais
fumei. Não uso cocaína, crack, nem nada parecido. Aliás, descrimino quem usa!”
e essas palavras pra mim sempre foram suficientes.
Depois de 7
meses de dúvidas, mentiras e muito sofrimento descobri a verdade: Alemão era
sim dependente químico. Usava cocaína, doce, bala, fumava maconha as vezes, e
eventualmente crack. Foi um choque, foi terrível saber que o menino que eu amo
estava envolvido com esse tipo de coisa. “Como eu pude ser tão burra? Como eu
pude me deixar enganar por tanto tempo?” eu pensava sozinha. Conversei com
ele, disse que eu já sabia de tudo e pedi para que ele se internasse. Disse que
não o abandonaria (como realmente não tinha intenção de faze-lo), e ele então
disse que iria depois do NATAL e depois da virada de ano, pois queria passar os
mesmos com sua família (mentira, ele queria mais tempo pra poder se “despedir”
da droga).
Eu ia esperar, quando mais uma vez descobri que ele estava se
acabando em drogas. Sem nem pensar duas vezes, por ser nova e altamente imatura: terminei imediatamente o relacionamento e pedi para que ele nunca mais me procurasse. E ele prontamente atendeu ao meu pedido. Passavam-se 15 dias e eu sem notícias dele... Foi quando percebi 3 chamadas perdidas do seu Emiliano em meu celular...
seja bem vinda!!!
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