O fato como realmente aconteceu: segundo dona Tera, Alemão estava muito
agitado, andando pra lá e pra cá aquela noite: ele perguntou a respeito da chave do
quarto, ligava toda hora para alguém, ia do lado de fora toda hora e ao perceber
isso, dona Tera fez de conta que ia dormir e apagou as luzes. Ele saiu
do quarto, foi até o lixo da cozinha e revirou tudo, pegou uma lata de
cerveja e colocou o lixo no lugar, nesse momento, dona Tera sem querer
fez barulho, ele a ouviu, então ela disfarçou e foi até a cozinha
comer um pedaço de bolo, foi quando ele disse: "Vou fazer um macarrão
para a Luiza, para quando ela chegar da faculdade!", dona Tera
respondeu: "Não, meu filho! Já são 23:40, macarrão a essa hora é muito
pesado, deixa pra lá, quando ela chegar come bolo!! Vamos deitar, já
está tarde, a mãe ta cansada!", ele então foi para o quarto e fechou a
porta. Novamente dona Tera apagou as luzes, foi quando quase que
imediatamente ela escutou o "tec, tec" da latinha de cerveja. Esperou
mais alguns poucos minutos e abriu a porta do quarto de uma vez. "Ainda
estava saindo fumaça da latinha", segundo ela mesma me contou. "Ele
tentou esconder, Luiza! Eu estendi a mão para ele, pedindo para que me
entregasse!", ele com os olhos de todo tamanho disse: "É maconha, mãe!" e
dona Tera respondeu: "Poxa, filho! PRA MIM você vem dizer que isso é
maconha? Isso aqui é crack, cara!", ele então pediu: "Não conta pro pai e
nem pra Luiza, por favor!", ela respondeu: "Claro que não, mas então deita e
vai dormir, por favor!", foi quando eu comecei a bater na porta, pois
havia chegado da faculdade. Ela disse que passou direto pra poder
esconder a latinha, não quis me deixar preocupada.
No dia seguinte (22 de AGOSTO de 2012, comemoração de 1 ano e 11 meses da nossa união) o meu amor, o homem da minha vida, voltou para a clínica de reabilitação por livre e espontânea vontade. Sem birra, sem briga e sem confusão.
Uma das últimas coisas que ele me disse antes de ir embora foi: “Essa é a última vez que eu vou, prometo que nunca mais vou fazer você e minha família passarem por isso.. E me desculpa pelo presente que tô te dando no nosso aniversário de união!”.
No dia seguinte (22 de AGOSTO de 2012, comemoração de 1 ano e 11 meses da nossa união) o meu amor, o homem da minha vida, voltou para a clínica de reabilitação por livre e espontânea vontade. Sem birra, sem briga e sem confusão.
Uma das últimas coisas que ele me disse antes de ir embora foi: “Essa é a última vez que eu vou, prometo que nunca mais vou fazer você e minha família passarem por isso.. E me desculpa pelo presente que tô te dando no nosso aniversário de união!”.
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